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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Felizmente há Luar

Textos de apoio à obra Felizmente Há Luar.
AS PERSONAGENS
GOMES FREIRE: protagonista, embora nunca apareça é evocado através da esperança do povo, das perseguições dos governadores e da revolta da sua mulher e amigos. É acusado de ser o grão-mestre da maçonaria, estrangeirado, soldado brilhante, idolatrado pelo povo. Acredita na justiça e luta pela liberdade. É apresentado como o defensor do povo oprimido; o herói (no entanto, ele acaba como o anti-herói, o herói falhado); símbolo de esperança de liberdade
D. MIGUEL FORJAZ: primo de Gomes Freire, assustado com as transformações que não deseja, corrompido pelo poder, vingativo, frio e calculista. prepotente; autoritário; servil (porque se rebaixa aos outros);
PRINCIPAL SOUSA: defende o obscurantismo, é deformado pelo fanatismo religioso; desonesto, corrompido pelo poder eclesiástico, odeia os franceses
BERESFORD: cinismo em relação aos portugueses, a Portugal e à sua situação; oportunista; autoritário; mas é bom militar; preocupa-se somente com a sua carreira e com dinheiro; ainda consegue ser minimamente franco e honesto, pois tem a coragem de dizer o que realmente quer, ao contrário dos dois governadores portugueses. É poderoso, interesseiro, calculista, trocista, sarcástico
VICENTE: sarcástico, demagogo, falso humanista, movido pelo interesse da recompensa material, hipócrita, despreza a sua origem e o seu passado; traidor; desleal; acaba por ser um delator que age dessa maneira porque está revoltado com a sua condição social (só desse modo pode ascender socialmente).
MANUEL: denuncia a opressão a que o povo está sujeito. É o mais consciente dos populares; é corajoso.
MATILDE DE MELO: corajosa, exprime romanticamente o seu amor, reage violentamente perante o ódio e as injustiças, sincera, ora desanima, ora se enfurece, ora se revolta, mas luta sempre. Representa uma denúncia da hipocrisia do mundo e dos interesses que se instalam em volta do poder (faceta/discurso social); por outro lado, apresenta-se como mulher dedicada de Gomes Freire, que, numa situação crítica como esta, tem discursos tanto marcados pelo amor, como pelo ódio.
SOUSA FALCÃO: inseparável amigo, sofre junto de Matilde, assume as mesmas ideias que Gomes Freire, mas não teve a coragem do general. Representa a amizade e a fidelidade; é o único amigo de Gomes Freire de Andrade que aparece na peça; ele representa os poucos amigos que são capazes de lutar por uma causa e por um amigo nos momentos difíceis.
Frei Diogo: homem sério; representante do clero; honesto – é o contraposto do Principal Sousa.
Delatores: mesquinhos; oportunistas; hipócritas.
MIGUEL FORJAZ, BERESFORD e PRINCIPAL SOUSA perseguem, prendem e mandam executar o General e restantes conspiradores na fogueira. Para eles, a execução à noite, constituía uma forma de avisar e dissuadir os outros revoltosos, mas para MATILDE era uma luz a seguir na luta pela liberdade.

OS SÍMBOLOS:
Saia verde: A saia encontra-se associada à felicidade e foi comprada numa terra de liberdade: Paris. , no Inverno, com o dinheiro da venda de duas medalhas. "alegria no reencontro"; a saia é uma peça eminentemente feminina e o verde encontra-se destinado à esperança de que um dia se reponha a justiça. Sinal do amor verdadeiro e transformador, pois Matilde, vencendo aparentemente a dor e revolta iniciais, comunica aos outros esperança através desta simples peça de vestuário. O verde é a cor predominante na natureza e dos campos na Primavera, associando-se à força, à fertilidade e à esperança.
Título: duas vezes mencionado, inserido nas falas das personagens (por D.Miguel, que salienta o efeito dissuador das execuções e por Matilde, cujas palavras remetem para um estímulo para que o povo se revolte).
A luz – como metáfora do conhecimento dos valores do futuro (igualdade, fraternidade e liberdade), que possibilita o progresso do mundo, vencendo a escuridão da noite (opressão, falta de liberdade e de esclarecimento), advém quer da fogueira quer do luar. Ambas são a certeza de que o bem e a justiça triunfarão, não obstante todo o sofrimento inerente a eles. Se a luz se encontra associada à vida, à saúde e à felicidade, a noite e as trevas relacionam-se com o mal, a infelicidade, o castigo, a perdição e a morte. A luz representa a esperança num momento trágico.
Noite: mal, castigo, morte, símbolo do obscurantismo
Lua: simbolicamente, por estar privada de luz própria, na dependência do Sol e por atravessar fases, mudando de forma, representa: dependência, periodicidade. A luz da lua, devido aos ciclos lunares, também se associa à renovação. A luz do luar é a força extraordinária que permite o conhecimento e a lua poderá simbolizar a passagem da vida para a morte e vice-versa, o que aliás, se relaciona com a crença na vida para além da morte.
Luar: duas conotações: para os opressores, mais pessoas ficarão avisadas e para os oprimidos, mais pessoas poderão um dia seguir essa luz e lutar pela liberdade.
Fogueira: D. Miguel Forjaz – ensinamento ao povo; Matilde – a chama mantém-se viva e a liberdade há-de chegar.
O fogo é um elemento destruidor e ao mesmo tempo purificador e regenerador, sendo a purificação pela água complementada pela do fogo. Se no presente a fogueira se relaciona com a tristeza e escuridão, no futuro relacionar-se-á com esperança e liberdade.
Moeda de cinco reis – símbolo do desrespeito que os mais poderosos mantinham para com o próximo, contrariando os mandamentos de Deus.
Tambores – símbolo da repressão sempre presente.

Carácter interpretativo e simbólico
A saia verde
" A felicidade – a prenda comprada em Paris (terra da liberdade), no Inverno, com o dinheiro da venda de duas medalhas;" Ao escolher aquela saia para esperar o companheiro após a morte, destaca a "alegria" do reencontro ("agora que acabaram as batalhas, vem apertar-me contra o peito").
" A saia é uma peça eminentemente feminina e o verde está habitualmente conotado com tranquilidade e esperança, traduzindo uma sensação de repouso, envolvente e refrescante.
O título/a luz/a noite/o luar
O título é duas vezes mencionado ao longo da peça, inserido nas falas das personagens:
D. Miguel salienta o efeito dissuasor que aquelas execuções poderão exercer sobre todos os que discutem as ordens dos governadores: "Lisboa há-de cheirar toda a noite a carne assada. (…) Sempre que pensarem em discutir as nossas ordens, lembrar-se-ão do cheiro…"Logo de seguida afirma: «É verdade que a execução se prolongará pela noite, mas felizmente há luar…» - esta primeira referência ao título da peça, colocada na fala do governador, está relacionada com o desejo expresso de garantir a eficácia desta execução pública: a noite é mais assustadora, as chamas seriam visíveis de vários pontos da cidade e o luar atrairia as pessoas à rua para assistirem ao castigo, que se pretendia exemplar. Na altura da execução, as últimas palavras de Matilde, "companheira de todas as horas" do general Gomes Freire de Andrade, são de coragem e estímulo para que o povo se revolte contra a tirania dos governantes: "-Olhem bem! Limpem os olhos no clarão daquela fogueira e abram as almas ao que ela nos ensina! /Até a noite foi feita para que a vísseis até ao fim…/ (Pausa) / Felizmente – felizmente há luar!"Na peça, nestes dois momentos em que se faz referência directa ao título, a expressão "felizmente há luar" pode indiciar duas perspectivas de análise e de posicionamento das personagens:
As forças das trevas, do obscurantismo, do anti-humanismo utilizam, paradoxalmente, o lume (fonte de luz e de calor) para "purificar a sociedade" (a Inquisição considerava a fogueira como fonte e forma de purificação);
Se a luz é redentora, o luar poderá simbolizar a caminhada da sociedade em direcção à redenção, em busca da luz e da liberdade.
Assim, dado que o luar permite que as pessoas possam sair de suas casas (ajudando a vencer o medo e a insegurança na noite da cidade), quanto maior for a assistência isso significará:
- Para os opressores, que mais pessoas ficarão "avisadas" e o efeito dissuasor pretendido será maior;
- Para os oprimidos, que mais pessoas poderão um dia seguir essa luz e lutar pela liberdade.
A fogueira/o lume
Após a prisão do general, num diálogo de "tom profético" e com "voz triste" (segundo a didascália), o Antigo Soldado, afirma: "Prenderam o general…Para nós, a noite ainda ficou mais escura…". A resposta ambígua do 1º Popular pode assumir também um carácter de profecia e de esperança: "É por pouco tempo, amigo. Espera pelo clarão das fogueiras…". Matilde, ao afirmar que aquela fogueira de S. Julião da Barra ainda havia de "incendiar esta terra!", mostra que a chama se mantém viva e que a liberdade há-de chegar.A linguagem em Felizmente Há Luar! é…Natural, viva e maleável, utilizada como marca caracterizadora e individualizadora de algumas personagens;Uso de frases em latim, com conotação irónica, por aparecerem aquando da condenação e da execução;


TEMPO
a) tempo histórico: século XIX
b) tempo da escrita: 1961, época dos conflitos entre a oposição e o regime salazarista
c) tempo da representação: 1h30m/2h
d) tempo da acção dramática: a acção está concentrada em 2 dias
e) tempo da narração: informações respeitantes a eventos não dramatizados, ocorridos no passado, mas importantes para o desenrolar da acção



ESPAÇO
espaço físico: a acção desenrola-se em diversos locais, exteriores e interiores, mas não há nas indicações cénicas referência a cenários diferentes
espaço social: meio social em que estão inseridas as personagens, havendo vários espaços sociais, distinguindo-se uns dos outros pelo vestuário e pela linguagem das várias personagens

Frei Luís de Sousa

Os seguintes textos servem de apoio ao estudo da obra Frei Luís de Sousa.São uma mais valia para o sucesso dos alunos.

Caracterização das personagens
D. Madalena de Vilhena (personagem principal e plana)
•Nobre e culta;
•Sentimental;
•Torturada pelo remorso do passado;
•Ligada à lenda dos amores infelizes de Inês de Castro;
•Apaixonada, supersticiosa, pessimista, romântica, sensível, frágil.
D. Madalena tinha 17 anos quando D. João de Portugal desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir. Durante 7 anos procurou-o. Há 14 anos que vive com Manuel de Sousa Coutinho. Tem agora 38 anos. Uma bela mulher com carácter nobre, vive uma felicidade momentânea, pressentindo a infelicidade e a tragédia do seu amor. Não acredita no mito sebastianista, pois este pode trazer D. João de Portugal, pois é algo que ela teme. É com medo que a encontramos a reflectir nos versos de Camões e a sentir, como se fosse um pesadelo, com a ideia de que a sobrevivência de D. João de Portugal destrua a felicidade da sua família. D. Madalena a imaginar, a preocupação torna-se intuição, dor e angústia.


Manuel de Sousa Coutinho (personagem principal e plana)
•Modelo do ideal da época clássica;
•Nobre, cavaleiro de Malta;
•Racional;
•Bom marido e pai terno;
•Corajoso, audaz, decidido, patriota, nacionalista;
•Valores: pátria, família e honra;
•Excepções ao equilíbrio (momentos em que Manuel foge ao modelo clássico e tende para o romântico):
Manuel de Sousa Coutinho (mais tarde Frei Luís de Sousa) é um bom pai e um bom marido. Um nobre e honrado fidalgo, que queima o seu palácio, para não receber os governadores. Embora apresente a razão a dominar os sentimentos, por vezes, estes sobrepõem-se quando se preocupa com a doença da filha.
Maria de Noronha (personagem principal e modelada)
•Nobre: sangue de Vilhena e de Sousa;
•Precocemente desenvolvida, física e psicologicamente;
•Doente de tuberculose;
•Poderosa intuição e dotada do dom da profecia;
•Encarnação da Menina e Moça de Bernardim Ribeiro;
•Modelo da mulher romântica: a mulher - anjo;
•A única vítima inocente.
Maria de Noronha tem 13 anos, é uma menina bela, mas frágil, com tuberculose, e acredita com fervor que D. Sebastião regressará. Tem grande curiosidade e espírito idealista. Ao pressentir a hipótese de ser filha ilegítima sofre moralmente. Será ela a maior vítima neste drama.



Telmo Pais (personagem secundária)
•Escudeiro e aio de Maria;
•Tem dois amos: D. João e Maria;
•Confidente de D. Madalena;
•Chama viva do passado (alimenta os terrores de D. Madalena);
•Provoca a confidência das três personagens principais;
•Considerado personagem modelada num momento: durante anos, Telmo rezou para que D. João regressasse mas quando este voltou quase que desejou que se fosse embora.
Telmo Pais, o velho criado, confidente privilegiado, define-se pela lealdade e fidelidade. Não quer magoar nem pretende a desgraça da família de D. Madalena. Mas como verdade recorrente no mito sebastianista, acredita que D. João de Portugal há-de regressar. No fim, acaba por trair um pouco a lealdade de escudeiro pelo amor que o une à filha daquele casal, Maria.



Romeiro / D. João de Portugal (personagem principal, central e modelada)
•Nobre (família dos Vimiosos);
•Cavaleiro;
•Ama a pátria e o seu rei;
•Imagem da pátria cativa;
•Ligado à lenda de D. Sebastião;
•Nunca assume a sua identidade;
•Exemplo de paradoxo/contradição: personagem ausente mas que, no desenrolar da acção, está sempre presente.
O Romeiro apresenta-se como um peregrino, mas é o D. João de Portugal. Os vinte anos de cativeiro transformaram-no e já nem D. Madalena o reconhece. D. João de Portugal, de fantasma invisível na imaginação das personagens, vai lentamente adquirindo perfis até se tornar na figura do Romeiro que se identifica como "Ninguém". O seu fantasma anda sobre a felicidade daquela casa como uma ameaça trágica. E o sonho torna-se realidade.
Frei Jorge Coutinho (personagem secundária e plana)
•Irmão de Manuel de Sousa;
•Ordem dos Dominicanos;
•Amigo da família;
•Confidente nas horas de angústia;
•É quem presencia as fraquezas de Manuel de Sousa.
Frei Jorge, irmão de Manuel de Sousa, amigo da família e confidente nas horas de angústia, ouve a confissão angustiada de D. Madalena. Vai ter um papel importante na identificação do Romeiro, que na sua presença indicará o quadro de D. João de Portugal.





Tempo
•Informações temporais dadas através das falas das personagens;
•Período vasto de tempo (21 anos) mas a acção representada tem apenas uma semana;
•Batalha de Alcácer Quibir (1578) + 7 anos + 14 anos
Primeira sexta-feira (27 de Julho de 1599) aos + 8 dias à Segunda sexta-feira (4 de Agosto de 1599) – HOJE (2º acto);

5 De Agosto (consequências do hoje) - madrugada
•Em cena temos apenas duas partes de dois dias;
•Tempo histórico (o desenrolar da acção está dependente da batalha);
Tempo da acção
•Ao afunilamento do espaço corresponde uma concentração do tempo dum dia especial da semana: 6ª feira;
•As principais cenas passam-se durante a noite.
Mais informação em:
http://www.notapositiva.com/resumos/portugues/freiluissousa.


Espaço físico Acto 1º
Palácio de Manuel de Sousa Coutinho, em Almada.
Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século XII. É, pois, um espaço sem grades, amplamente aberto para o exterior, onde as personagens ainda gozam a liberdade de se movimentarem guiadas pela sua vontade própria. Através das grandes janelas rasgadas domina-se uma paisagem vasta. – É o fim da tarde.

Acto 2º
Palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada, que agora pertença a D. Madalena.
Salão antigo de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família, muitos de corpo inteiro; estão em lugar de destaque o de el-rei D. Sebastião, o de Camões e o de D. João de Portugal. Portas do lado direito para o exterior, do esquerdo para o interior, cobertas de reposteiros com as armas dos Condes de Vimioso. Deixa de haver janelas e as portas, ainda no plural, são já mais destinadas a cercar as personagens que a deixá-las escapar.

Acto 3º
Parte baixa do Palácio de D. João de Portugal, comunicando pela porta à esquerda do espectador, com a capela da Senhora da Piedade na Igreja de S. Paulo dos Domínicos de Almada: é um casarão sem ornato algum. Arrumadas às paredes, em diversos pontos, escadas, tocheiras, cruzes e outros objectos próprios para uso religioso. É alta noite.


Espaço social (costumes e mentalidades que definem uma época)
•Características do palácio de D. Manuel à família da aristocracia;
•Madalena lendo à Sendo mulher, usufrui de educação;
•A existência de Telmo, Doroteia, Miranda;
•Maria lendo “Menina e Moça” de Bernardim Ribeiro;
•D. João servia ao lado de D. Sebastião;
•Peste à população com más condições; a Almada não chega a peste devido à falta de comunicação;
•Os casamentos não eram feitos por amor à D. Madalena casa com D. João por obrigação;
•D. Madalena fica com tudo o que era de D. João à os casamentos eram feitos com base na partilha;
•Maria é uma filha ilegítima por ser filha de um segundo casamento; Más comunicações: um cativo na terra santa não consegue fazer saber-se que está vivo e a família também não o encontra;
•O marido funciona, muitas vezes, com pai da esposa, pois esta é muito mais nova que ele.
Mais informação em:
http://www.notapositiva.com/resumos/portugues/freiluissousa.htm
O mito Sebastianista Após a derrota de Alcácer Quibir e o desaparecimento do Rei D. Sebastião (1578). A comunidade ficou sob o domínio castelhano. Julgou-se que só a fé excêntrica poderia salvar-nos. Durante o séc. XIX, o sebastianismo foi passando a esfera política. O sonho heróico de D. Sebastião, a sua morte na batalha, o mito do seu regresso e a quimera do Quinto Império inspiram poetas e prosadores.
No Frei Luís de Sousa, o mito sebastianista alimenta, desde o início, o conflito vivido pelas personagens, na medida em que a aceitação do regresso de D. Sebastião implicava idêntica possibilidade da vinda de D. João de Portugal, que combatera ao lado do rei na batalha de Alcácer Quibir, o que, desde logo, colocaria em causa a legitimidade do segundo casamento de D. Madalena. Não é inocente, nem fruto do acaso, o facto de Garrett ter concebido que Madalena aparecesse em cena justamente a ler Os Lusíadas. Efectivamente, tal facto está também associado ao mito sebastianista que, deste modo, marca a obra desde o seu início.
Quem se encarregará, pois, de dar corpo a este mito é Telmo, o velho criado, quem associa à fé no retorno do Rei a convicção de que D. João de Portugal, seu amado amo, um dia aparecerá.


Retirado de :
http://www2.eb23-tadim.rcts.pt/docs/peste_negra/index.htm
http://www.suapesquisa.com/idademedia/peste_negra.htm